sábado, 29 de dezembro de 2012

Para o ano de 2013 desejo,


A todos os que se sentem dotados de consciência desejo que em 2013, tenham a sabedoria para não se deixarem tiranizar por aqueles que não a têm. Desobedeçam, recusem-se a pagar o que não é justo, sejam exigentes, elevem as vossas fasquias, queiram ser a excelência, sejam rebeldes, aventurem-se e se não der certo, tentem outra coisa, mudem tudo, mas não se arrependam por tentarem. Não tenham medo de arriscar a pele.
Para que no final do ano a contabilidade pese a favor da felicidade do caminho que escolheram, da alegria pelas escolhas que procuraram realizar, do entusiasmo e da esperança pelos novos rumos e sobretudo fé nas vossas capacidades. Menos que isto é muito pouco. São os meus votos para o Ano Novo. Para mim e para vocês.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Palavras de Natal do PM? Não obrigada


Sou uma emigrante com opinião, como qualquer português que se preze e agradeço ao Pedro dar-me boas razões para opinar.
Chegaram-me ecos de 2 discursos do amigo Pedro, segundo consta envelhecido pelo peso da governação: um oficial, na tv do 1ºsinistro Relvas, outro aqui na sua bem -amada rede onde damos as fuças. Ambos miseráveis como os que já nos habituaste. Pelo menos és fiel a ti próprio.
Fiz um pacto com Palo-Alto. A ele o fuças pergunta:
Então Pedro, queres desabafar com quem te paga as mordomias e a quem saqueias?
Então Pedro, como te sentes depois de prometeres o que não devias e perderes a consciência logo depois?
Pedro tens consciência?
Então Pedro em que estás a pensar?
Claro que o feiçe não sabe que tu nem pensas, nem tens consciência.
Ou a esta hora não iríamos no PEC 4587.
Ou a esta hora estaríamos a bater o pé a quem nos quer pisar e a não vender a dignidade e a alma.
E se calhar estaríamos a crescer, quem sabe? Como a Islândia ou vê lá, até a Hungria!
Tens imensa sorte por teres sido eleito pelo povo. Desculpa, vou reformular: de o Relvas te ter escolhido para eleito, e o povo sem opções, acreditar em ti e votar!
Mas como sabes a sorte não dura sempre…a História bem o demonstra em inúmeros exemplos.
E deixa-me só dizer-te mais uma coisa amigo Pedro, que aprendi nas aulas de História (sim, fui às aulas), quando o fogo começar vais ver quem são os 1ºs ratos a abandonarem-te. E garanto-te que ficarás para a História nacional pelos piores motivos. Coitado.
Como tenho o dever e a consciência de ser uma boa ateia que acha que JC foi o único homem verdadeiro que fez uma re-evolucão e, inspirada nos ecos do teu discurso miserabilista, tenho pena de ti.
Mas é pena sem solidariedade, só por caridade mesmo.
E olha que nem em África quero fazer caridade.
Só tenho consciência de que posso e devo ser solidária.
Ao contrário da outra senhora, aquela do negócio da pobreza, sabes quem é.
Sabes que neste momento tens milhares de portugueses que nem o teu nome, nem os dos teus bons rapazes conseguem sequer pronunciar sem que o mesmo seja acompanhado por uma bolsadela fétida.
Porque cumpriram, pagaram sempre a vida inteira quanto lhes foi pedido, descontaram e agora vêm-se catalogados de gastadores irresponsáveis e são obrigados perante a tua arma apontada, a dar o resto…qual resto é que fica mesmo?
Há também aqueles milhares de cidadãos do teu país que um dia à idade de 45 anos chegaram das ex-colónias sem nada e com filhos pequenos, médios e mais crescidos às costas. E começaram tudo de novo, num país acabado de sair da revolução mas que os olhou de lado. Esses, refizeram as suas vidas e elevaram o país.
Pagaram, trabalharam, descontaram e agora, perante a arma apontada, de novo, ficam com o pouco que resta. Qual resto?
E os milhares de filhos destas gerações, que tinham o sonho de ser felizes em Portugal, alguns mais velhos que tu e que já trabalharam mais do que tu, o Relvas e os outros como tu, em trabalhos a sério, foram obrigados a apanhar uns aviões low-cost de preferência, para dar o seu melhor. Como eu, para não me tornar uma indigente no meu país. Como já há muitos.
E continuamos a somar os que se vão tornar….
Fora os milhares de jovens que são humilhados por querem trabalhar e ser independentes e nem um ap em Massamá alugado conseguem.
E tantos milhares de histórias de vida de entrega e sacrifício que ficam por contar.
Agarrei a oportunidade de não te ter de ver mais, nem à tua banda de má música. Vocês são restos. Podres.
Mas levo o bom nome de Portugal e as grandes coisas e as grandes pessoas que tem, que não são vocês, e, deixei de ter por perto o que de mais caro tenho: a família e os amigos, por isso não é bem-vinda da tua parte, ou da quadrilha instalada, nenhuma palavra de conforto miserabilista.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cá em África e lá na Europa considerações sobre a pobreza



África precisa de bons dirigentes como os que a Europa já teve e felizmente ainda tem nalguns países.
Que pensem África como um continente rico com todos os recursos para distribuir por todos.
Que produza riqueza e não ricos como diz Mia Couto.
A Europa está em crise, de valores e tem maus dirigentes. Corruptos e gananciosos, como no caso de Portugal e que nos fizeram chegar aqui.
Mas a Europa depois de 2 guerras mundiais conquistou direitos que hoje medem o seu desenvolvimento.
E não devemos abdicar deles,porque trouxeram qualidade de vida para os cidadãos Europeus(que morriam de fome e doenças há 2 séculos atrás).
Tudo o que conseguimos com o sangue,suor e lágrimas dos nossos antepassados e nosso também, para nos trazer desenvolvimento não devemos deixar que nos roubem.
Os portugueses devem-se levantar e não permitir mais roubos, sobretudo na dignidade e devem "cortar o pescoço" aos abutres.
Os africanos não deveriam seguir os maus exemplos e não querer que a ganância os mantenha na crise em q estão há quase 40 anos pós independências. 
Também eles deveriam "cortar a cabeça aos abutres" e mudar os seus destinos.
A pobreza de muitos é um negócio de alta rentabilidade para alguns e a ganância é a alavanca.
Em Portugal ou em ÁFrica!
Existem recursos para todos.
Estão é mal distribuídos, logo o problema para resolver nestas crises, não é ficarmos todos pobres ou com menos..., é todos termos o suficiente.
Voltar ao essencial e ao simples é fundamental. Querer Ser melhor, ao invés de querer Ter muito é o caminho para onde todos deveríamos querer ir.

Uma colega deixou este vídeo e eu aproveito para o partilhar por mais gente

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Capítulo 2 e meio e uma tentativa de epí-logo

continuação da história anterior...


Capítulo 2 e meio e uma tentativa de epí-logo

Neste período de calamidade politica, e, como quando acontece uma calamidade algures, pedimos um reforço da solidariedade e damos o que temos, enviamos o que podemos, precisamos urgentemente que nos sejam oferecidos políticos de excelência.

Gente inteligente (políticos e empresários) que perceba que a natureza e os recursos naturais sobrevivem sem o homem e regenera-se, mas nós apenas aumentamos o desgaste e morremos se ela não existir.

Gente inteligente que perceba que se aumentar os salários e as boas condições sociais e de trabalho, aliados à sustentabilidade, as pessoas voltam a consumir o que precisam, a produzir mais, a pagar impostos porque os vêm bem aplicados na Educação, Saúde, Infraestruturas etc, consequentemente as empresas vendem mais e têm maior rentabilidade.

Se o carro não tiver gasolina, nem o condutor nem a máquina por si só a conseguem fazer andar.
Porque é simples mudar e basta fazer o contrário da receita que se está a aplicar. Sair deste ciclo vicioso e asfixiante.
Como aconteceu na grande depressão de 1930.

Há que mudar como se produz e aumentar a produtividade, melhorando as organizações das empresas, trabalhar muito, e ter melhores salários, mudar a forma como nos relacionamos e deitar abaixo este sistema especulativo para reequilibrar o poder dos grupos sociais.

Com melhores salários aumenta a capacidade de compra e a qualidade de vida.
A economia agradece. E nós cidadãos também.

Busquemos os bons exemplos de trabalho e produção, bem-estar social do Norte da Europa para aumentar a qualidade de vida, da cidadania e com ela melhorar a produtividade no nosso país ou ao contrário.

As duas vão em caminhos paralelos. E como somos um povo criativo, seremos capazes de fazer nascer ideias novas. É uma opção.

Ou então reduza-se tudo. Ou já agora destrua-se tudo.

Saúde, educação, pensões, benefícios sociais, incluindo os benefícios de quem apenas trabalhou meia dúzia de anos para o Estado e tem reformas por inteiro. E todos os outros que sabemos pais,tios,irmãos e cunha-dos do descalabro.

Torne-se toda a gente submissa e dócil, em empregos precários e mal pagos e ofereça-se a casa dos segredos para distracção e temos o caldinho apurado para nascer uma ditadura. 
Ou acabarmos antes do dia 21.12.2012.
É a outra opção.
Estúpidos! Este sistema mercantilista é um fiasco na História da Humanidade.

Parece que nada aprendemos com 2 Guerras mundiais e a Depressão em 1930. Só na História mais recente.

E todos sabemos que os mercados são um lago infestado de crocodilos (corporações) que detém poder e determinam tanto o custo de trabalho como preços de produtos aumentando-os e mantendo-os como querem, a seu belo prazer (ver caso da gasolina/petrolíferas).

E os salários reais não só não aumentam como se perdeu poder de compra. Todos sentimos na carteira. É um facto. E uma la palissada grande. Mas vendem-nos que nós é que vivemos acima das possibilidades...

Tudo por causa de políticas suicidárias. Que estão a levar ao suicídio demasiados inocentes. Basta um, para ser demais. E suficiente para ficar na culpa da consciência colectiva.

Até os macacos aprendem que se vão beber água aos rios onde estão crocodilos que os podem comer, não repetem os erros e não voltam ao local.

E todos sabemos que não é saudável atirarmo-nos a um lago com tubarões (mercados) quando sangramos (Portugal,Irlanda,Grécia,Espanha).

As escolhas estão aí. Queremos continuar estúpidos ou escolhemos ser criativos?

Devolva-se à Europa, a cada país, as respectivas soberanias e regresse-se ao caminho da democracia, numa Europa que se pretende unida, solidária, multicultural mas porque não é homogénea em nenhuma das suas vertentes, tornemo-la independente para tomar as suas próprias decisões e, reformar o que é necessário, respeitando a vontade dos seus cidadãos.

N.Farage no parlamento europeu disse e bem, países como a ex Jugoslávia, com culturas, línguas e estruturas económicas diferentes mantida unido à força, cedo ou tarde se desmorona. Como aconteceu.

Parece-me evidente que um governo supranacional em Bruxelas ou em Berlim que dita regras sem o consenso dos cidadãos de países com culturas, estruturas económicas, línguas diferentes e a nossa perda activa de soberania, vai acabar mal.

É urgente que cada país da EU aprenda a redistribuir melhor as riquezas e a tapar o poder infinito destes régulos (mercados e grandes corporações).

É urgente começar um sistema totalmente novo de financiamento das pequenas e médias empresas.

É urgente supervisionar e regular de forma transparente o uso de dinheiros públicos e da banca.

É urgente levar a cabo auditorias independentes e responsabilizar a desgovernação, corrupção e outras palavras terminadas assim, com dinheiros públicos e privados no casino em que transformámos as nossas sociedades.

E saber qual é a parte considerada “odiosa”. Será certamente a maior parte.

É urgente que ninguém se deixe cair no conto que tem de pagar o que não gastou, nem aproveitou. Que viveu acima das suas possibilidades. É aceitar o ónus da culpa de outrem.

É urgente fazer regressar a ética e a justiça a todo o sistema bancário, económico, social.

É urgente exigir o regresso de cada país às suas actividades produtivas.

É urgente que cada família tome parte do processo responsabilizando-se por novas formas de pensar os seus financiamentos e gastos.

É urgente todos pagarmos impostos justos, exigir a justiça fiscal e a sua correcta aplicação.

É urgente reescrever novas regras de vida deste planeta de acordo com vidas mais simples e menos artificiais. Para darmos como presente ao futuro dos nossos filhos.

A vida não é só hoje, nem acaba agora. Nem é apenas para uns quantos eleitos. Todos somos eleitos para a vida. E temos obrigação de a recuperar.

É urgente pedir aos Maias por favor, para quando chegar o dia previsto, que levem aqueles que eles sabem quem são e nós também, para um qualquer planeta perdido, quente e sem água como Shakespeare teria inventado. 
Onde estes não eleitos,mas auto-proclamados deuses do mundo, se envenenem mutuamente.

E se Berlusconi ganhar as eleições em Itália, peço para ser eu levada para uma ilha deserta noutra galáxia. 

Significa que se acabou o drama, começou a comédia com Roma de novo em chamas. E com ela, o fim do Império.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Era uma vez…Uma história de ganância que anunciou a morte de Nações


Resumo: Uma história de Fraude e especulação

Como aqui chegámos e para onde caminhamos
Capítulo 1 e meio

Um dia, não há muito tempo, nos EUA, os bancos começaram a especular vendendo produtos derivados (ou derivativos) dos empréstimos hipotecários aos bancos globais

(por exemplo: seguros,
Juntaram às hipotecas os valores para compras de carros, mobílias, empréstimos a estudantes,
casas que valiam 100 como se valessem 150-subprime,
às boas hipotecas-prime).

Qualquer miúdo(agora que sabemos)percebe que isto é um jogo perigoso e não se estava a jogar na playstation ou virtualmente. Virtual era o dinheiro. Virtual era o valor dos derivados. 

Real era de onde o dinheiro era retirado e para onde ia. O dinheiro vinha dos países e bancos que compravam estes derivados. Como num jogo.

Como se o mundo global fosse um casino gigante. E os cidadãos apenas peões neste jogo. Como se fossem não, fomos e somos.

Venderam para a Europa, o grande mercado financeiro em que transformaram a maioria dos países com o Euro. 

As actividades produtivas tinham sido compradas e vendidas entre os grandes e pequenos países. Sem olhar a estruturas. Sem pensar nos peões. Sem olhar a economias. Num dia a bica custava 50 escudos. No dia a seguir custava €0,50 (110 escudos),no caso luso.

Em troca de euros, para que se pudesse especular sem barreiras na Europa, destruía-se o que dá sustento e emprego às famílias do mundo inteiro: a produção pelo trabalho. Ou, o trabalho, produzindo.

Os bancos como forma de arranjar mais dinheiro, emprestavam aos privados (famílias e indivíduos), e às pequenas e médias empresas.

Quando este castelo de cartas sem fundações ruiu, ruiu o mundo com ele e a fome começou a chegar. São os riscos do jogo e da especulação.

O desemprego, as empresas a falir, as famílias sem poderem dar resposta às necessidades básicas. E, sem poderem pagar os empréstimos.

Se alguém que pediu um empréstimo para uma casa que valia 100 e recebeu 250 a convite do banco e englobou o carro, o curso na Universidade e as mobílias no IKEA e deixou de poder pagar…a pirâmide começa a ruir.

Com a maior facilidade traz o resto atrás. Era recuperável se fosse um jogo de Nintendo. Com os comandos “delete+restart”.

Mas eis que os Estados (o pai), de novo a começar nos EUA, viram os seus bancos a ruir e começaram a salvá-los, injectando dinheiro. Muito dinheiro. Que pertencia aos cidadãos(filhos).

Os outros filhos pagaram, que são quem alimenta a economia porque produzem trabalho. A Banca produz…especulação e alimenta o jogo.

Aqueles que não foram a tempo arrastaram o mundo deles consigo pelo mundo fora.
Outros houve que se salvaram, porque o Pai Estado pagou as dívidas. E safaram-se. Mas não empregaram o dinheiro para também se equilibrarem e voltar a fazê-lo circular.

Do outro lado do fio, estavam os outros filhos-cidadãos privados ou com empresas de pequeno porte a naturalmente pagarem com os seus impostos os salvamentos de todos estes irmãos prevaricadores.

E com isto viram-se a ser engolidos pelo tsunami sem um prévio aviso. E sem hipótese que prosseguir a vida porque já não recebiam crédito.
E sem dinheiro não há economia, estúpidos! Disse o outro…

O Estado viu-se com uma dívida maior porque pagou com o dinheiro dos outros filhos a negligente especulação do filho banco. E viu-se com desemprego crescente. E a crescer. E empresas a falir. E cada vez mais despesas.
E sem dinheiro a economia não funciona, estúpidos! Reafirmo eu!

Mas o filho banco, e o pai já manipulado porque devedor e porque ele próprio aderiu ao jogo, aproveitando-se da necessidade de financiamento do pai, emprestou, o que foi de novo pedir aos agiotas do casino (mercados).

Mas também a uma santa trindade de abutres que leva o mesmo nome. Porque se alimenta, a bifes diários, da desgraça alheia. Como tantos lhe apanharam o gosto...

Emprestavam-lhe a 1% e o filho emprestava ao pai a 5%. E aos irmãos para que estes sobrevivessem.
Chamo a isto poker de mão. Obrigaram o pai a vender as calças, as cuecas, o fio d´ouro. Sem passar pela (o) Sala, aquele tonto do bigode.

O pai exigia cortar nas despesas sociais e nos salários. Cortar nos serviços prestados conseguidos depois do sangue derramado em 2 guerras mundiais. Com muito sangue dos filhos.
Há menos de 70 anos.

Menos gastos, menos dinheiro e sem dinheiro a economia pára, estúpidos. É assim a economia, estúpidos!

Como os países estão todos interdependentes e unidos pelo abraço forte e restritivo do Euro, a madrasta da Cinderela Europa veio tardia, clandestina, insuficiente e improvisadamente dar “ajuda” aos seus países (filhos).
Estes que quase se despencaram e começaram a vender as joias das coroas, ou das repúblicas, a preços de saldos sobre saldos a mando dos mercados extorsionistas.

Estão a ser saqueados como noutros tempos da História.

Quando o jogo se revelou uma mão cheia de bluff, o pai nem castigou o filho negligente e jogador, nem mudou as regras de convivência com a família. Deixou-o livre. Sem moral. Porque ele próprio estava contagiado pela imoralidade do jogo. Viciado e corrompido.

Nem corrigiu ou impôs as medidas certas para que se cortasse naquilo que era fútil, desnecessário, evitável.
O filho, dissimulado e manipulador para que o pai não se apercebesse, “mandou-o” relaxar a supervisão e pediu a uns primos, pagos também pelos bancos, que fizessem umas avaliações da qualidade dos produtos.

As prostitutas agências de rating. Hum…parece-me a maior fraude que já se fez. Ou poker de mão, de novo.

Fraude e especulação é o resumo desta história.

O filho estava com comportamentos irresponsáveis e delirantes. Precisava de internamento porque colocava em risco e era um perigo para toda a sociedade.

E ia continuar com essa doença e sem a terapia adequada. O jogo é uma doença e sem tratamento ia continuar a prejudicar quem estivesse em seu redor. Todos!

O mundo viu-se sob o ataque terrorista dos mercados financeiros.
Tudo isto aconteceu não por fado, nem por flamenco, nem por outras tragédias.

Aconteceu porque vendemos economias produtivas para passarmos a ter actividades especulativas, com a Europa como coração e, sem cabeça.

Vai continuar ainda no capítulo 2 e um quarto


Vai continuar ainda, no capítulo 2 e um quarto
já só com algumas potenciais alternativas,a menos que vá desta para muito melhor numa nave de pedra raptada por uma figuras verdes e olhos gigantones por essa data antes do Natal.
Este,sem vaca e sem burro,para poupar.
Mas com o menino estendido nas palhinhas já que ele sim não tinha pretenções.
Se passarmos do Natal é porque o Sporting desceu de divisão.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

entreguem o corpo à ciência e acompanhem o calendário maya


Hummm...as movimentações para apanhar o eléctrico 27 entre a Praça do Municipio e Belém começaram...

O outro, o Pedro amigo, também chumbou o PEC IV porque o povo não aguentava tanta austeridade sem crescimento e já vamos no PEC 45890 com doses maciças de vaselina gasparnax . Fora os outros medicamentos fora de prazo que nos meteu pela goela.

Mas como estamos ao nível do butão em corrupção,acho 
que estamos também ao nível da terra do Gepeto em mentirismo,em engodismo e outros ismos tal como boçalismo o maior ismo desde os tempos do cavaquismo(o pastel podre que agora já é o povo português que quer exportar).

Partilho prq diz uma parte da verdade que tds conhecemos, e ele sabe-o bem, mas não esqueçamos que fez parte do grupo de swing: agora tu nesta posição,agora muda que viro eu...

E se tinha consciência disso,prq não falou assim antes?

Cheira-me que se ganhar eleições,o dna português tem uma molécula fucked up... e aí a culpa é de Darwin e vamos mesmo desaparecer,porque incapazes de evoluir ou então do calendário Maia que só previu que a coisa se ficasse por 2012 e não gastar recursos com a nossa gente, já que iam ser mal gastos. 

Com esta trupe de circo,de facto o melhor é doarem o corpo à ciência.


António Costa in quadratura do círculo:

“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir;não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram
acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado.
E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era
altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!”

Senhor Primeiro Ministro,demita-se!



Já ninguém te quer, nem ao teu séquito. Podes ficar com os teus amigos que são embirrentos e parecidos contigo.
Deixa-nos em paz. A tentar crescer.
Não vivi acima das minhas possibilidades e sempre trabalhei imenso. Paguei os impostos todos.
Paguei estádios,auto-estradas, cursos de formação no Alentejo com jeeps incorporados e mais auto-estradas.
Não tenho bens próprios,nem nunca tive em meu nome ou para colocar em nome de filhos,primos na Suiça ou em off-shores.
Como milhares de Portugueses. E,diferente de umas centenas deles que todos conhecemos e se safam nas malhas da minudência legislativa.
Portugal é que acumulou dívida comigo e eu não cobrei. Segui o conselho de Ministros da praça, saí da minha zona de conforto,aproveitei a oportunidade na Portela e emigrei.
Menos um contribuinte a dar despesa ao Estado. E a pensar nunca mais para ele contribuir.
Espero que um dia os bons saiam vitoriosos nesse país desgovernado, que não merece que ninguém se sacrifique mais.
Mas que exija mais de quem é verdadeiramente responsável.
Já paguei o que tinha a pagar, já penei o que tinha que penar e ainda não fui ressarcida das dívidas que o estado fez em meu nome em obras faraónicas, ainda por cima sem oferecer banhos com leite de cabra para amaciar a pele de quem as pagou: nós.
Nem os jovens, nem os velhos, nem os da meia-idade,nem os pobres e nem alguns ricos te querem ou ao teu séquito.
Nem ao pastel podre que está em Belém.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Escrever e falar em preteguês


Neste momento estou num sitio onde leio e ouço a Língua Portuguesa ser diariamente ofendida como se se tratasse de uma filha bastarda de uma prostituta. Até ela, a prostituta me merece respeito.Aquela foi a sua opção. 

E,onde estou, não é a língua materna.Foi a língua imposta e mal ensinada. Estão desculpados.

Mas ser nossa opção,estudantes desta licenciatura, na nossa língua materna, ofendermos constantemente a nossa língua é voltar à barbárie.

Recentemente não me contive e manifestei-me,numa troca de mensagens de colegas sobre uma questão que nem interessa ao caso.

Disse de minha justiça. Não se trata de intolerância. Esta só tenho à lactose.

É falta de paciência para ler frases cheias de erros ortográficos em "preteguês".

Entregámos de mão beijada,sem escrúpulos nem vergonha, porque agora lambemos cús e temos medo, um novo acordo ortográfico.

Mas ainda nem sequer sabemos escrever no "antigo"? Como é que é?

Eu recuso-me a ser moderna neste ponto,mas só neste, por respeito à minha Língua.
Sou a favor da evolução das línguas,mas não preciso de nova grafia para ser entendida por 200 milhões de brasileiros.

Nem eles, que quase nunca nos entendem e estão-se "nas tintas". Eu também estou.

Aqui, quando não me entendem repito 10 vezes com palavras novas se preciso for. Porque temos essa riqueza. E não preciso de falar como eles. E lá nos entendemos nesta língua linda. E bem.

Mas sei escrever na grafia "antiga". E vou continuar a dedicar-me a ela com orgulho. E se me assinalarem erros porque não escrevo segundo a nova grafia,paciência.

Mais e mais teimosa vou ficar. A escrever como aprendi e sem erros ortográficos.

Cuidado com a forma como (des)tratamos a nossa língua em especial numa licenciatura.

Não quero parecer pretenciosa,mas tenho o direito de me insurgir e pedir mais atenção.

Tenho lido na Academia: Há-des, há sem h quando deve ter e vice-versa, fizestes,fostes e tivestes com fartura, etc etc.
Coisas básicas. Regras que se aprendem na primária. 

Penso e repito do alto do meu amor pela minha língua que tenho também a responsabilidade de corrigir e chamar a atenção.

Como também disse já não peço desculpa por pensar assim. Porque fiquei farta de ler erros.

Hoje existem muitos dicionário na rede. E, há correctores ortográficos (alguns são malandros e trazem a nova ortografia rejeitada por mim).

Escrevam o texto no "word" que ajuda imenso e um corrector ortográfico faz o serviço. Nesse processo até se aprende mais uma palavra bem escrita.

Devíamos todos ter muito cuidado e orgulho em saber escrever a nossa língua,sem erros.

Li por aí que se apenas escrevemos adaptados à linguagem moderna tecnológica simplificada e quase encriptada pensamos como macacos e somos como macacos.

Também acho. Demasiadamente simplistas, sem esforço intelectual, voltamos a ser macacos.

Saudações académicas e das outras e muitas leituras em português.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estou com frio nas entranhas.
É hoje o dia (e eu aqui no Indico)
Que sincronia: a vida deu-me um filho que até é meio louco como eu

e hoje, neste dia de celebração vamos estar eu no palco da minha vida a festejar a vida e a vinda dele,
e ele, em palco a celebrar a vida que recebeu e, a vida que escolheu. A arte da vida com a arte do teatro.

Estreia a sua peça, a 1ª que não irei estar sentada na fila da frente. The Tempest, de William Shakespeare na língua original com os Lisbon Players. Um marco na sua vida que conta com 23 anos. Que a inspiração te inunde.

Mas se sentirem uma brisa com cheiro a mangas doces lá pelo palco,sou eu em imaginação.
Sou uma mãe abençoada com um filho cheio de luz que os deuses me ofereceram.

AMo-te crominho,conguito kalimero com cheiro a caril

http://www.irisbrancamedia.blogspot.pt/2012/11/the-tempest.html

domingo, 18 de novembro de 2012

Ainda a manif de 14 de Nov

Ainda sobre a manif de 14 de Nov, eu que sou contra a violência e já escrevi sobre o assunto: 

Não me venham dizer que a violência veio dos cidadãos e que a polícia resistiu cheia de orgulho e paciência.

Não me venham dizer que a violência não está na forma como os cidadãos estão a ser tratados o que leva a comportamento de violência e com o qual discordo totalmente.

Não me venham dizer que não está a ser colocado em marcha um plano para silenciar quem está revoltado,indig
nado e sem opções ao qual um dia virá a reagir violenta e, então legitimamente porque sem pão nem brioches.

Não me venham dizer que o poder não tem "medo que o medo acabe" (Mia Couto).

Não me venham dizer que a táctica “dividir para bem reinar” caiu em desuso.

Senhores polícias sabemos como os estados, que têm medo dos cidadãos actuam para controlar. E usam a polícia,naturalmente.


Não me venham dizer que estes não estão preparados para actuar cirurgicamente.

Ser policia é nobre e honroso.É um serviço publico,pago pelos cidadãos para os proteger. Defender-se e defendê-los de quem ataca com pedras. E de quem lhes (e vos) ataca com a manipulação.

Não estou contra a policia. Estou contra as acções e métodos de uso de poder desmedido, desnecessário e gratuito.
Onde através da força mostram as suas fraquezas.

Tal como é fraco quem atira pedras para derrubar o mau poder instituído arremessando-as contra as forças policiais. 


Acredito que nesse dia foram usadas tácticas bastante antigas e que vêm nos livros e não me venham dizer o contrário.

Este mau poder que vigora hoje na Europa deve ser derrubado pela força da inteligência e a coragem dos indignados de vencer através da paz.

Deixo uma análise lúcida sobre o que aconteceu. Que não deve ser lida na diagonal. É acutilante e precisa.

http://bilioso.blogspot.pt/2012/11/tacticas-de-repressao-uma-analise.htmlhttp://bilioso.blogspot.pt/2012/11/tacticas-de-repressao-uma-analise.html

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Não há 2 lados: povo vs policia! 
Há muito mais do que isso. A violência está ao lado do poder, para afirmação. 
O poder está do nosso lado. Se quisermos! 
Sem violência, que era o que se estava a passar. 
Meia dúzia de violentos deviam ter
 sido imediatamente refreados se eles quisessem. Não quiseram.
Preferiram afirmar a força. Como é óbvio e apanágio dos tiranos fracos.
O fim teria sido diferente. Teria ganho o poder das pessoas.
Andam com medo, ou a repressão não seria necessária.
Seria apenas cirúrgica e contra quem represente ameaça pública (património e pessoas).
Esta dicotomia povo malfeitor e violento versus Policia paga pelos contribuintes quais Cristo a ser apedrejado até não aguentarem mais…tem tanta história para contar que adormeceria a contá-la.
O rei vai nu e vendeu-se por um prato de lentilhas
Vai nu quando nos diz que houve resposta adequada às provocações...
Vai nu quando nos diz ser intolerável aceitar violência...
Intolerável é a pornográfica e obscena violência contra as pessoas em nome do dinheiro do poder e da corrupção.
E como dizia o outro: o burro sou eu?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Um dia de Greve Geral na Europa

À distância e sem muitos dados vou tentar perceber o dia de hoje:
Uma greve geral Europeia que foi um sucesso. Com bordoada a sério nalguns países até em adolescentes que acompanhavam os pais. Um povo de malfeitores!!

Uma greve geral em Portugal com a maior adesão de sempre. Só não contou com a adesão do Silva dos pastéis de Belém. Deixem-no trabalhar! Não bloqueiem o homem.! Ele que devolva em produção o que já gamou.

Violência gratuita e mascarada durante 1h30 mas na hora de saída dos deputados do seu local de raves, a PSP, convenientemente aumentada em 11%, recebeu ordens: vá agora dispersem esses malfeitores, vamos propagar que aguentámos o suficiente com as pedras da calçada e já chega!

Para cima deles (alguns eram estrangeiros violentos contratados para instigarem os tugas que são cordatos e civilizados). Espalham por aí! Como se não fossem cidadãos europeus. Mas se forem daqueles cidadãos europeus tipo brigatte rosse mandem-nos para a prisão que não lhes faz mal. Se forem apenas cidadãos europeus a manifestar-se querem que eu fique contra eles?

Para instigar ódios?

Assim desconseguimos de enxergar a floresta. Vemos apenas a árvore. Assim esquecemos quem deu as ordens e quem comete as maiores violências sobre o seu povo. Ou antes, o povo que lhe deu um voto de confiança. E que já não é o deles. A confiança esfumou-se.

Mais, vamos acirrar os ânimos do povo também contra a psp (que fartinha de tanta frustração também sente a mão leve). Levaram velhos, mulheres e jovens à frente, porque estes velhos e mulheres e jovens são uns possidónios indignados e revoltados e precisam de distracção.

Estou cheia de mágoa, indignada, revoltada e envergonhada. Contra quem deu as ordens. Contra quem manipula. Contra quem faz contra-informação. Contra quem nos quer com medo, calados e ignorantes. Em guerra uns com os outros. Chega!

A água encontra sempre caminhos alternativos quando as margens não a deixam livre. Assim reza a história do homem. Tenho também essa fé!