terça-feira, 26 de junho de 2012

“Inventámos já todas as soluções para salvar a humanidade, agora só falta salvá-la”


Os avanços tecnológicos, científicos e estudos sobre a nossa evolução histórica mostram-nos que o analfabetismo já deveria ter sido erradicado de todas as sociedades. Somos ainda bastante ignorantes no que diz respeito à prática do desenvolvimento humano em particular nas sociedades do Sul com base religiosa católica. Não chegam boas intenções que de palavras em papel dele não saem, para serem integrantes da cultura individual e universal. 

A Educação é uma prioridade para o desenvolvimento humano consequentemente para o desenvolvimento das sociedades, independentemente da localização geográfica, contexto histórico, económico, político e social. A Educação é também um direito e ao longo da vida, Universal e consagrado na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas e na Declaração de Princípios da UNESCO, criada no pós  2ªGuerra Mundial, visando a reconstrução Europeia e que tem por base a Carta da Constituição Francesa.

Se uma vida inteira não é suficiente para se ir além do que se consegue aprender através das palavras e dos números, porque a sofisticação da sociedades e o avanço tecnológico é avassalador, é responsabilidade dos governos providenciar ao bem essencial que é aprender a ser através da Educação.

Aprender fazendo, aprender identificando, interrelacionando os problemas, interpretando e resolvendo na prática, usando as experiências de vida, construindo e criando novas concepções, ou utilizando as capacidades cognitivas e criativas de construção de novas realidades, envolvendo-se, agindo e mudando as mesmas, é a meta de quem já em adulto pode ainda vir a ser mais completo, individualmente e em ultima análise, beneficiando a própria Humanidade. 

No actual contexto histórico, em que o domínio do poder do dinheiro impera e está nas mãos de corporações poderosas, urge mudar o paradigma e encontrar o caminho da Paz, da liberdade, da fraternidade e da verdadeira democracia composta por cidadãos activos e participativos.

Sem comentários:

Enviar um comentário