domingo, 27 de janeiro de 2013

Independências e liberdades


Hoje faz 50 anos que começou a guerra colonial. Na minha terra Guiné-Bissau.
Contra o Estado ditador e colonial português. 
Não contra os portugueses.
Hoje são os portugueses que deveriam começar a pensar numa forma de se deitarem sobre a engrenagem que nos tira o livre arbítrio e fazerem-na parar.
Não contra a união entre europeus e não contra a diversidade da aldeia global à qual pertence a raça humana.
Contra o neo-colonizador: as instituições Europeias como o BCE, o FMI, as corporações,os mercados, os políticos corruptos, que têm nas suas mãos as nossas vidas.

Tempo de fazer uma pergunta pouco ociosa: para que serve tudo isto?


A minha catarse é a escrita. Com muitas perguntas e poucas respostas. 
Vou apenas tentando perceber o que me rodeia e pelo meio saber mais sobre quem sou.
Como li algures (onde trouxe a inspiração para este texto), quando estamos no ventre materno desconhecemos o que se vai passar a seguir. Desconseguimos imaginar o significado do nascimento. É tal como a morte, um conceito abstracto para o bébé, como para os adultos.
Nem imaginamos o que sucede a partir do momento em que encaramos este mundo, por quanto tempo e qual vai ser a história que vamos fazer. Ou sequer se haverá história.
Naquele mundo aquático perfeito, a nossa imaginação vai onde o cordão nos liga: à fonte da nossa vida: a mãe. Desconhecemos quem ela é, como é, a sua forma, mas parece que conseguimos percepcionar o som da sua voz. Pouco mais.
Depois de deixarmos a água voltamos à mesma incógnita mas no estado sólido. Quando, para quê, o quê, que fazer? O que mais existe para além do conhecido?
Há muito que decidi que não ando cá para me adaptar, ajustar ou conformar.
No ventre da minha mãe o espaço era reduzido e apenas deixei de estar sentada para me colocar de pernas para o ar e sair. Nem sabia o que era o medo.
E é de pernas para o ar que pretendo andar até isto ficar direito. Ou vice-versa. Sem medo, mesmo sabendo agora o que é.
Apenas sei que isto está tudo torcido. A precisar de fórceps. Mesmo que fique com uma cabeça de melão. E a doer.
Hoje sei que estou cá para me rebelar, ser livre, colocar em causa o que não é ético, genuíno e transparente, através das construções dos meus sonhos em realidades, aproveitar as possibilidades ao meu alcance para transformar alguma coisa, e participar activamente na desconstrução do que me revolta o fígado. Senão a minha vida serve para muito pouco e é mal aproveitada.
Só tenho esta, tanto quanto me foi dado a saber. E vou aproveitar para lhe dar a volta em vez de ser ela a dar-me a volta.
Porque desconsigo ser indiferente tanto ao que se cruza no meu caminho de bom e bonito como de mau e feio.
Relembro a frase de Eduardo Galleano: “este mundo de merda está grávido de outro melhor”. É isto que eu espero. E ajo para que assim seja. Obrigo-me a renascer.
Ajam também todos aqueles que sentem o útero a apertar-se. Roam o cordão umbilical se preciso for.
Expandam-se, dêem pontapés e forcem, mesmo que o medo do desconhecido vos faça ter vontade de se aconchegarem ao ventre. Ou acomodarem no seu liquido. Não deixem que o abstracto do conceito seja a realidade palpável.Na sua forma pobre,crua e sem sal.
Ou apenas ficar a aguardar outra passagem para outro mundo desconhecido sobre o qual apenas temos mais um conceito abstracto.
O estado do mundo para além deste em que nos encontramos deve ter outra poesia. Ajudemo-la a nascer sólida. Antes que se faça água. Antes de partirmos.
Digo eu! que sonho muito nas águas sólidas da minha imaginação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Dr Ricardo Salgado, peço perdão se me esquecer de pagar 1 ou 2 prestações da casa que devo ao seu banco. Ou até mais se não conseguir arranjar um trabalho porque aproveitei a oportunidade de ficar desempregada na minha empresa que faliu. Vejo isso como  uma janela que se abre para Caxias. Acho que se vê o mar. 
E parece que é uma boa zona de conforto, se em qualquer outro país para onde eu queira emigrar não me deixarem entrar porque já somos muitos os portugueses desesperados por partir.
Mas olhe, a minha dívida fica por conta do dinheiro que já dei ao Estado para pagar à banca, acha que pode ser??? 
Também me esqueci de pagar umas prestações à Seg Social dos meus recibos verdes e parece que agora me vão mandar prender...
Se não nos virmos nalgum tea party do croquete, encontrar-nos-emos em Caxias.
Assim Deus permita. Estou ansiosa com a perspectiva de um dia nos encontrarmos lá todos. Vou finalmente conhecer pessoalmente os Isaltinos, os Sócrates, os Cavacos, os Coelhos, sei lá, estou deslumbrada com a potencialidade de ter tanto jet set por companhia.
Sabe, a Esperança é tudo o que resta ao pobre...Mas já estou Entusiasmada com a ideia do muito que lá irei aprender consigo sobre engenharia financeira. E com os outros sobre negócios. Eu que apenas sei fazer contas de dividir...o meu parco subsidio pelas inúmeras contas de sobrevivência. 
Mas tenho um kit completo de instruções para lhe vender. A custo zero e sem juros. Apenas por simpatia e boa-vontade.
Afinal pode acontecer a qualquer um,esquecimentos como os seus e os do resto da malta, que como eu não consegue pagar todos os impostos a que estão obrigados.
Eu hei-de ensinar-lhe como gerir o ordenado minimo num mundo cão/corrupto. Uma cidadã ao dispor

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Despertares Pemba (os meus)


6.30 da manhã:

Acordo com gritos violentos: ”minha senhora, minha senhora, sai de casa”
Dou um salto da cama e levanto-me penosamente com os gritos que não param. 
Como sempre, estou em modo Calvin quando decide fazer arrumações: não sei onde está a chave!
 e os gritos continuam…
“há fogo minha senhora, sai de casa” e eu à procura das chaves…
Grito também: “já ouvi! Não sei das chaves, não posso abrir a porta e se há fogo alguém desligue o quadro da electricidade! 
Estava a dar demasiada informação…
O grito colectivo mantém-se como se ninguém me tivesse ouvido.
Qual cartoon…10 anos mais tarde…
eis que as chaves aparecerem não sei de onde e desgrenhada e ramelenta abro a porta e vejo um quadro que não sei se me escangalhava a rir se a chorar se panicar:
Por trás de uma nuvem de fumo e umas labaredas, um grupo de empregados da casa principal todos juntos a gritar e nos rostos lia-se o medo. 
Virei costas entrei em casa e fui a correr para o quadro eléctrico no lado oposto da casa. Desliguei-o e fui perceber o drama.
Afenal um canalizador tinha estado a substituir um cano e só substituiu metade. A outra metade, continuava podre, corroída pela idade. Já lá estava desde que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo…
Colocou terra em cima, o cano rebentou e o fumo que saía era ar a ferver…e chamas à mistura perto de uma ficha eléctrica.
Não percebi se o perigo foi real ou se podíamos ter morrido todos. Aos gritos. Ou não.
Disse-lhes que estava eternamente agradecida, sobretudo porque gritaram, mas não desligaram o quadro…Eles queriam só salvar a “sua senhora”.
Como ainda me restava meia hora de sono, não o desperdicei.

04.30 da manhã…

De um salto estou sentada na cama sem perceber onde estou…enquanto ouvia um silvo: allahhhhhhhhhh
O que me fazia despertar?…
Cartoon seguinte:
Eu quase a descabelar-me… o allahhhhh continuava...
Afinal era o maulane da mesquita na 1ª reza da manhã. Em cada aldeia, em cada esquina há uma mesquita e o dia de rezas começa às 04,30…
Nunca mais vou dormir à aldeia, sem levar tufos para os ouvidos! 2 pares!

Na aldeia, onde vive a Vera “Blixen”, em cima da praia para onde vou frequentemente, as pessoas vivem em comunidades estreitas quer se queira quer não.
O vizinho da Vera construiu a casa dele, geminada com a da Vera, em material local.
Ela sabe quando ele está na casa de banho, no quarto ou na sala pelos barulhos que oferecem pistas.
O vizinho não trabalha e descobriu o amor pela música e pelas motorizadas.
Daí a comprar uma aparelhagem chinesa (naturalmente) em décima mão com más colunas foi um pequeno passo na sua evolução como pessoa.
O som ouve-se na aldeia vizinha, mas é na casa da Vera que a musica africana de qualidade…se vive com intensidade!
E assim despertamos muitas vezes…
tantas que já deu direito a queixa e a um pedido de desculpa formal. Depois, acalmou.
Mas só porque a aparelhagem morreu de repente. Foi a praga que lhe rogámos! Benditos produtos chinas de curta duração!
As motorizadas…bem, ele não tem guito para o gasóleo, apenas as põe a trabalhar às 05.00…para ouvir o som celestial do motor! Sobretudo agora que a aparelhagem pifouJ. Numa de vingança contra as molungas.
Para lá ir dormir preciso de 2 pares de tufos…

06 e picos…

Cum raio me caia em cima foi o que pensei quando saltei na cama!
Um choro intenso e sofrido, muito muito alto. Magoava os ouvidos e a alma. Mas que raio…
Era sexta-feira, dia de sacrifício do cabrito na religião muçulmana. Estava a acontecer ali mesmo no meu quintal.
E é sempre assim, às 6as haja feira ou não, há sacrifícios.
3 pares de tufos nos ouvidos são poucos!

“Minha senhora não lhe vi 2 dois dias, onde estavas minha senhora? Estava muito preocupado”. “Trouxe esta papaia para a minha senhora”
Eu tinha ido passar o fim de semana para a praia e estas foram as palavras do meu guarda (sim tenho um guarda, toda a gente tem) quando despertei.
Dorme na minha porta e um dia destes que saí à noite, quando voltei, consegui a proeza de abrir a porta de casa, saltar por cima dele e fechar a porta…sem o acordar. 
Pensei: deve estar a usar os meus tufos…
Ahh e a papaia? Agradeci e respondi: “quanto te devo?” “Nada! Apanhei num quintal para ti”.
“Num quintal? Então e os donos?”
“Não vi ninguém, não tem dono… e há muitas lá, podem dividir”
Soube-me ainda melhor o pequeno-almoço.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O bolso rasgado, os rotos, os nus, os que vestem calamidades e os que vestem Prada



A roda que é o mundo está mais estreitada que nunca mas nem por isso a divisão de riqueza chega a todos os seus habitantes. 
Por causa de gente de má-fé!
Com más ideias. Para os outros.
O que faz com que o mercado livre seja de facto uma miragem. É um carrocel gigante de circulação global, controlado por meia-dúzia de empresas gigantes. Sabemos! E os empreendedores e políticos que os acobertam, ou vice-versa são psicopatas, ou sociopatas, vai dar ao mesmo.
Todos os países devem a todos. De todas as formas e feitios são as dívidas. Sem dó nem piedade.
Algumas pertencem à História. Algumas vão ficar apenas para a história e nunca serão pagas.
E, o que acontecerá se as Nações forem à falência?
Se uns deixarem de pagar a outros?
A engrenagem pára?
Deixamos de estar todos ligados, de dançar tango coladinhos uns aos outros?
Nada! (como se diz aqui).
O mundo vai continuar a girar, as pessoas a comunicar, a estabelecer pequenas ou grandes relações de trocas, a criar, a nascer, a morrer.
A haver gente de má-fé. Com más ideias. Psicopatas e sociopatas. A colocá-las em prática. Políticos, economistas e outros que tal.
A dançar tango fajuto.
A enganarem-se, a enganarem-nos, a cometerem erros e a pisar os pés dos parceiros.
Mas também existem os outros. Com boas ideias. Políticos, economistas e cidadãos. No mesmo compasso.
Será ideal que estes últimos obriguem a engrenagem a reconhecer os erros e a compor uma nova partitura com humildade, sabedoria e coerência. 
À semelhança dos compositores de obras d´arte. 
Para que possamos transformar as nossas vidas numa arte com obra.
E mandar os psicopatas e os sociopatas para Mercúrio. 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cem anos de solidão ou o caminho da democracia real?



“ O Estado sou eu” frase de Luís XIV em França no séc XVII.
Escolha a opção correcta que ainda hoje se aplica:
x ditadores na Europa, x ditadores em África, x ditadores na América Latina, x ditadores na Ásia…
Por princípio e até ao fim, não levo a sério homens que chegados ou detentores de poder, o querem perpetuar, nas suas auto-proclamadas mentes brilhantes, suprimindo as liberdades individuais e centralizando as economias. Venham de onde vierem, seja qual for a raíz, civil ou militar, Marxista, nacionalista, populista, ou outro ismo qualquer.
Na América do Sul, palco dos cem anos de solidão, de ditaduras ferozes, militares, onde o Estado se confunde com o ditador ao leme, está a começar a mudar?
A Europa está hoje refém e colonizada pelas instituições de Bretton Woods, agora que a América Latina se começa a libertar desta outra forma de colonização. Não é irónico?
Preocupante que antes baluartes da democracia, países como o Reino Unido e a Suécia hoje peçam a extradição de J.Assanje do Wikileaks para os EUA, onde poderá receber a pena de morte e seja no Equador que este vive em exilio e, onde encontra a possibilidade de se expressar livremente (mesmo que haja uma agenda escondida e na politica sempre há).
Mas, para mim é absolutamente libertadora esta mudança.
 Não é libertador assistir à distribuição das riquezas naturais dos países para melhorar o nível de vida das populações? Dar saúde e educação como o Brasil (por exemplo) está a fazer para retirar milhões da pobreza extrema?
Colocar a tecnologia ao serviço do bem estar das pessoas?
Quando ainda há 10 anos estava sob o regime colonizador do soba FMI? E agora até lhes empresta dinheiro para estes emprestarem à decadente e desgastada Europa? Onde nesta até já os seus cidadãos notáveis ou apenas empresários fogem de pagar impostos?
Gosto de ver a América Latina a dar exemplos que outrora pertenceram em exclusivo à Europa.
A sair dos cem anos de solidão e a inspirar para o futuro. Como o presidente do Uruguai, homem intenso e autêntico democrata que diz : “Não se vota uma lei porque tenho maioria no Parlamento. A maioria tem de acontecer nas ruas”.
Quando defende a despenalização da marijuana para tirar mercado ao narcotráfico.
Como todos deveríamos fazer já que o Chivas black label ou a vodka também estão legalizados.
Nunca fui vermelha, verde, ou partidária. Em vermelho só acredito no Benfica com ou sem Jesus, porque tem sempre o Espirito santo da alma imensa, e, não acredito em nada que não seja inteiro:
Nos homens de Ética que não precisam de partidos para fazerem a nobre arte da política.
A Europa do Norte era a minha referência e ainda é, nos bons exemplos de liberdade, democracia, com respeito pelos direitos humanos e na fundamental economia livre onde é real e efectiva a distribuição da riqueza.
Estas são a força motriz de qualquer verdadeira sociedade desenvolvida.
Onde cada um encontre o seu sustento de forma livre e não por exigência dos mercados.
 “O Estado sou eu” está hoje na mão dos novos colonizadores com a anuência de muitos povos europeus, africanos, asiáticos e latino-americanos.
Qual a nossa escolha?
Caminharemos para: sem anos de solidão e da democracia real? Ou cem anos de colonização, em solidão?
Felizmente os apoiantes da liberdade não desistem em parte nenhuma do mundo.

sábado, 5 de janeiro de 2013

“ACABAR COM A CRISE- A SOLUÇÃO”


Temos tanto ouro que podemos sair desta para bem melhor!
Favor ler mais abaixo a solução do jornalista Carlos Tomás.

Minhas ficam apenas algumas sugestões e considerandos.
Se aplicarmos esta solução de usar o nosso ouro, em reservas e, por explorar no Alentejo:
 não "vão vir" (do polivalente Paulo Futre in entrevista para dirigir o Sporten, em qualquer Youtube perto de si) charters de chineses cobrar-nos electricidade a preços amarelos?
Nem vão vir franceses obrigar-nos a dar-lhes placas para aterrarem aviões carregados com vinho de Bordeaux que seríamos obrigados a beber? (E nós nem somos gente para apreciar essas coisas)
E dar comissões aos Mexias do burgo? E lugares fantásticos aos chernes na lota do Bolhão Europeu?
Então e o que fazemos ao Relvas? Bem, a esse damos-lhe uma TV sem comando para ele brincar. E um kit de cozinha com avental. E oferecemos-lhe as Berlengas para ele governar. Depois mandamos para lá uma ONG para a Joanetes fazer caridade com as aves.
O Portas pode viver submerso que ninguém já lhe nota a falta. Ao pastel podre de Belém, damos um poço com Coelhos e uma arma de chumbinhos com um cano para a frente e outro virado para ele próprio. Com um livro de instruções aprovado pelo TC.
E uma reforma decente para ele poder emigrar e levar o genro com ele. Para nós ficam as natas da vaca da Maria. Que exportaremos para o Canadá com o Álvaro. 
Embrulhado num pacote com alheiras segue o mago Gaspar para a fundação Bill Gates.  Eles que o ensinem lá a usar o excel. Nós pagamos a formação com uns trocos amarelos. E não nos vamos enganar nas contas ou ter dúvidas sobre estas opções. 
Bem, só raramente. E é no caso das alheiras.
Hoje estive a ouvir algumas entrevistas a Agostinho da Silva que há uns anos atrás previa que Portugal ainda iria de novo abrir e trazer o mundo ao mundo  J
Alguém me explica por favor, porque razão estamos entroikados e com o laço a apertar, a apertar, a apertar?
Não é já tempo de deixarmos de ser trouxas, empandeirar aqueles que eu não volto a pronunciar os nomes e fazê-los zarpar?
Desobedecer, não pagar, não bancar, não votar, não ir trabalhar, fazer tudo parar?

“ACABAR COM A CRISE- A SOLUÇÃO


por Carlos Tomás (jornalista)

Portugal tem das maiores reservas de ouro do mundo. Mais de 16 mil milhões de euros. E para que servem esta reserva? Para nada. Vamos fazer contas de merceeiro? Portugal tem dez milhões de habitantes. Isto significa que poderia vender 10 mil milhões de euros de ouro e dar um milhão a cada português. Ouviram bem, dar! Mas não iriam para a conta de ninguém. O Estado depositava esse dinheiro em contas de bancos estrangeiros, de preferência alemães. A conta não podia ser mexida por ninguém. Ou seja, o milhão de euros era intocável. Cada português tinha de dar plenos poderes a uma equipa especial do Estado para movimentar essas contas. Essa equipa depositaria depois numa segunda conta os juros desse milhão de euros. A 3% ao ano, cada milhão renderia 30 mil euros ao ano e daria 2500 euros por mês de salário a cada português. Pagos pelos bancos estrangeiros e sem que ninguém mexesse uma palha. Destes 2500 o estado reteria 350 euros de impostos, o que multiplicado por 10 milhões de habitantes representaria 4,2 mil milhões de euros de impostos por ano, o suficiente para pagar hospitais, scuts, auto-estradas, educação e funcionalismo público. Além de que toda a gente teria dinheiro para pagar tais serviços a preços justos. Por outro lado, como nenhum português iria deixar de trabalhar, a maioria acrescentaria o salário ao dinheiro dos juros dados pelo Estado. Acabaria, naturalmente o subsídio de desemprego. E era tudo pago com o dinheiro dos outros... Difícil? Haja coragem e cabeças pensantes no Governo e convidem-me para consultor que eu explico como se faz. Sem se gastar um cêntimo e transformando o País num dos mais poderosos Estados do mundo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Por Toutatis


“Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança”. William Shakespeare.

Numa nova revolução penso eu e muitos…, pois que são elas a “locomotiva da História”, segundo Karl Marx.

Enquanto lá fora o Vaticano volta a ser acusado de falta de transparência nas suas contas (ó que surpresa!...)

Num pequeno reduto da Portu-Gália:

O governo dá conselhos aos seus habitantes para uma dieta simples e parca…, enquanto:
salva mais 1 banco com o dinheiro dos contribuintes para depois este, re-emprestar aos tansos com juros, como forma de pagamento da dívida pública,
que afinal está a render uma pipa de massa em quem nela investiu (WTF?),

mas de mansinho aparece uma sandália de tiras com um estudo do INE sobre as dívidas dos portugueses que comprova a falsa premissa do refrão :“vivemos acima das nossas possibilidades”,
 entretanto num beco escuro:
aos mouros, falsos e verdadeiros recibos da cor do leão de alvalade, ameaça-se com prisão se não pagarem as dívidas da In-Segurança Social,
(algo abolido há anos atrás, tal como a escravatura mas a regressarem ao actual sistema operativo com toda a pujança).
 Num outro plano começam-se a construir celas (para estes mesmos mouros) aproveitando os mortos estádios de 2004.

E, fiquei confusa??? Como é que é?

Isto é a realidade virtual ou o filme: feios, porcos e maus, versão Kusturica?
 Falta ainda muito para ver o Monsanto transformado em Sherwood? E para aparecerem Zés dos Bosques?
(a actriz Jonet dos Bosques é demasiado cara para este casting).
 Quanta poção mágica o Panoramix precisa de preparar para dar genica aos netos da padeira de Aljubarrota?
 Por Toutatis!!!

Quero um filme novo para 2013!


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Apelo à desobediência civil


Estou lixada com ph!
Como num qualquer acordo ortográfico antigo e que morra aos poucos meses de gravidez.
Por ataque do vírus "sois umas bestas quadradas " da família dos vírus boçalis.
Ando à procura de noticias que alentem a alma para começar bem 2013 e só descobri uma:
Foi descoberto petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo.
Onde fica isso bé (quer logo o fuças saber agora que está feito cusco)?
No espaço!
E talvez resida aqui a sorte dos cidadãos terráqueos.
Ver zarpar esta gente que vive da ganância da exploração de tudo quanto é recurso animal, mineral, humano e etc´s (e nem sabes o que vai ser deste lugar onde me encontro agora...).
O mundo não acabou mas parece que de repente as insanidades passaram a estar vertiginosamente na ordem do dia, a nível global.
É só escolher as loucuras, cá, lá, em qualquer sítio. Em qualquer Estado, em qualquer Política.
Faz-me ter vontade de que aos Mayas não tivesse só acabado a pedra para gravar o calendário dos camionistas incas...
Isto (o globo) está a merecer ir com os porcos e começar tudo outra vez (suspiro)