terça-feira, 29 de outubro de 2013

Milagres- Na espuma dos nossos dias

“O objectivo da comédia é corrigir os vícios do homem,logo , não vejo porque haja algum que deva ser excluído” Molière

Que me dizem a uns milagres todos os dias da semana?

No Vaticano prepara-se a Capela Sistina para receber as empresas e as famílias portuguesas. A Pietà levanta-se para nos receber. O anjo Miguel está a pintar as roupas para nos aplaudir.
De tanto acreditarmos na senhora da Cova da Iria, ou noutro santinho qualquer, fazemos milagres.

E estamos no meio de um, segundo um certo ministro. O das exportações. Das empresas.
E diria eu senhor ministro, de portugueses também. Os que o país anda a exportar às paletes. Que vão fazer milagres para outras paisagens.

Uma outra certa ministra diz que quer reduzir o número de animais por apartamento…? Hum…parece-me raciocínio de animais sem capacidade de raciocínio.
Muitos já só queriam ter um poliban para criar uma galinha e plantar alfaces.
Eu queria o milagre da redução dos ministros e outros animais que tais, em cargos onde os micros e os media não chegassem, logo, onde não fossem ouvidos nem vistos.

Como ontem disse Jurgen Habermas na Gulbenkian, na Conferência para a educação, precisamos de mais Europa (da boa, digo eu),porque a democracia já a estamos a perder. E então com esta gentalha de merda que cá temos…

Sempre, como o tal ministro, tive expectativas positivas em relação a nós, em milagres, em especial àqueles  operados pela santa mary juana.
Sobretudo o do milagre da multiplicação de folhas, e, distribuição equitativa por todos os membros da seita de são Bento. Que deve ser o que está a ocorrer.

Jesus já se passou e foi embora da mesa sem pagar a conta. Já temos o slb à sua fraca sorte e também ficaram uns quantos, sentados, descalços e mal cheirosos. São os tugas. Na política, na imprensa, na justiça.
Já nem pão nem vinho têm para o milagre final.

Apenas querem e têm sangue. E estão a deixar todos os outros exangues.

Aguardemos a extrema-unção.

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