sexta-feira, 11 de abril de 2014

Um problema meu



Na espuma dos nossos dias,

“Povo que lavas no rio e talhas com o teu machado as tábuas do teu caixão”.

É um problema meu a cultura da paz, pela qual tenho que pedir. É problema de todos nós se deixarmos que estes doentes com psicopatias graves continuem ao comando do quintal que julgam seu e diariamente nos assombram e ensombram com tanto dislate.

Por ser um problema de todos afirmo que é desta gente que não precisamos. Cada um de nós tem de se perguntar quem é e como quer evoluir. É nesse momento que aprendemos a lidar com a diversidade, com a democracia e com a verdadeira liberdade. E esta gente está noutro nível, noutro planeta, noutro quintal. O quintal do nosso retrocesso. Mas é nossa obrigação expulsá-los dos ramos das nossas raízes.

Por ser o meu problema, por querer construir uma cultura de paz e valores, afirmo que estou disposta a ser constante nesta afirmação e nas minhas acções para não deixar para depois da minha morte, arrancar as ervas daninhas que proliferam neste quintal.

Saímos das cavernas, dominámos a biologia e a medicina. Curámos doenças que matavam a espécie aos milhares, saímos do planeta nossa casa e dominámos o espaço. Inventámos os inventos mais belos e poderosos que nos fizeram evoluir. Criámos as mais belas obras de literatura, de música e tantas outras expressões maiores da espécie.

Alguns dizem que nos devemos focar nas boas notícias, nas coisas e situações boas que acontecem. E certamente que acontecem. Para que aconteçam mais é que não posso deixar de pensar sobretudo naqueles que como eu não desistem, mesmo não tendo para pagar água, luz, gás, renda, transportes e comida. 

Sim falo dos que já nada têm a não ser a dignidade. Não estou a falar daqueles que o Portas conhece que têm 100.000 euros no banco e recebem o RSI.

“Políticos e fraldas devem ser mudados com a mesma frequência e pelas mesmas razões” Eça de Queiróz.

Por isso o problema é meu, e de todos quando deixamos que o regime continue. O problema é meu quando deixamos que estes filhos vendidos de uma dama inconseguida existam onde estão. E ganhem fortunas com os impostos que pagamos, para um quintal que dizem pobre e sem dinheiro para a saúde, educação, justiça e as mais elementares situações de decência humana, ocupado pelo dinheiro de gente de outro planeta, com outros níveis de psicopatias graves. 

Só será frustracional se não colocarmos mecanismos de reversão desta situação, como outros fizeram como a auditoria cidadã à dívida. Elementar meus Watsons.



“We know what we are, we know not what we may be” W. Shakespeare

Somos capazes das evoluções mais espantosas. O que penso e escrevo aqui pode ser lido em segundos do outro lado do mundo. Somos seres magníficos em constante evolução e chegou a hora de decidir o que nos queremos tornar como diz Edward O.Wilson. Estamos a deixar de ser homo sapiens para sermos o “homo evolutis” numa expressão inventada por Juan Enriquez. Transformamos e transcendemos. Desde que aparecemos na terra é o que somos.

Neste mundo com toda a diversidade cultural temos mesmo que esquecer a palavra intolerância uns aos outros. Intolerância pode ser a dores nas costas e nos ossos. Ou à lactose. Junto–lhe a estupidez e a maldade.

Eu tenho-a apenas a estes espécimens inferiores que nos invadiram, tomaram posse e aos que foram comprados e nos fazem retroceder. Pena de prisão e obrigatoriedade de cumprirem serviço social é o que devemos exigir. Em nome da continuidade na evolução como sociedade.

Peço desculpa por esta gente existir. Quem eles são é um problema deles. Mas são um problema para todos resolvermos já que os colocámos lá e estão todos a tomar os mesmos comprimidos. Até lá estou de luto vermelho cravo.

Também escrevo no site Noticiasonline na coluna "espuma dos nossos dias" e convido-vos a ler outro artigo nesse site, sobre a célebre frase da indigna presidente da AR
"o problema é deles", a propósito da não prestação de declarações na AR pelos militares no 25 de Abril na coluna "chamar os bois pelos nomes" por Jacinto Furtado




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