domingo, 11 de outubro de 2015

Sobre Luaty Beirão o activista em greve de fome, a ignorância, a liberdade, os direitos humanos em Angola e a malária.

Sei que o governo de Angola e o seu Presidente sem vergonha nem consciência não me ouvem. Ou iria presa como Luaty Beirão e os restantes jovens.Teriam de prender todos e são muitos os que estão imunes ao parasita da grave doença que é o silêncio e se chama ignorância.
A ignorância é um parasita como o da malária. Espalha-se no sangue. Uma pequena picada do mosquito portador que larga o parasita,e, este instala-se no sangue que fica contaminado.
Mata gente. Muita gente.
Ao longo de século XX o parasita foi sendo erradicado de muitos países pelos homens livres e criativos que sonham sonhos altos.
O parasita pode até ficar dormente no corpo humano como o herpes, durante anos e ir acometendo a vítima de relapsos da doença.
Um dia ressurge e mata, se o corpo não tiver criado resistências.
É necessário e urgente erradicar o parasita, apesar de muitos amarem, cuidarem e irem para a cama com o seu transmissor/portador, o mosquito.
Em Angola os que mantêm os jovens presos, os que têm medo dos jovens resistentes, são o mosquito portador do mortífero parasita...
Os jovens activistas felizmente não foram picados pelo mosquito ou, criaram resistências e sonham.
Sonham, como eu, ver chegar o dia da erradicação do parasita. De entre vários parasitas.
Luaty Beirão e tantos outros sofrem do mesmo mal, sonham sonhos que parecem mas não são impossíveis, como o da erradicação de uma doença.
Em Portugal, lamento constatar, o parasita infecta também o sangue de muitos milhares, em particular dos que poderiam fazer algo.
É obrigação dos não contaminados pelo parasita, os que não estão presos na mente, de cuidar de o erradicar.
Não se pode parar este movimento pela liberdade, de quem tem como luta a liberdade, dando a vida ao serviço dela.
Tudo o que se exige é a liberdade imediata para os presos políticos em Angola. 
Tudo o que se exige aos parasitas do governo angolano e seu presidente é um gesto de misericórdia por Luaty, o jovem que está a morrer. 
Porque é inadmissível que num mundo saudável os parasitas se julgem com mais direitos de vida do que a de uma qualquer vida em liberdade.

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